sexta-feira, 20 de junho de 2014

GOLEIRO DO MÉXICO TINHA 80% DE REPROVAÇÃO

Li, agora a pouco que o goleiro do México, está desempregado após o mundial, e que 80 % dos torcedores desaprovavam sua convocação.

E que lição podemos tirar disso?

Simples, o sujeito, mesmo com tudo jogando contra ele, precisou apenas  que uma pessoa confiasse nele (o técnico) e então mostrou seu valor.

O que vejo, muitas vezes no grupo é profissional me escrevendo (nem sempre divulgado) reclamando que não conseguem bons empregos, que as chances são poucas, que ninguém lhes oferece oportunidades.

Pois é, infelizmente não temos muito  o que fazer. Vagas em grandes empresas são mesmo difíceis, mas também vejo profissionais recusarem empregos inferiores porque sentem que podem muito mais, e tome-lhe desemprego.

Recusam ocupações menos nobres, porque esperam o melhor do pódio, e tome-lhe desemprego.

Recusam determinada tarefa porque, estudaram tanto, não podem se rebaixar, e tome-lhe desemprego.

Recusam empregos por causa do salário baixo que infelizmente é o maior que empresas pequenas podem oferecer, e tome-lhe desemprego.

Não vão a determinadas entrevistas e dinâmicas porque acham que tem sempre alguém melhor. E tome-lhe desemprego.

Muitos reclamam do QI, mas somente porque acreditam que entrar em Grandes Empresas é que é o único caminho, e tome-lhe desemprego

Vejam o goleiro do México. 80 % de rejeição, desempregado e escalado para uma seleção que não tem chances de ser campeão.

Pois ele ainda assim acreditou e fez a parte dele. Se os atacantes não fazem gol, ele pelo menos evita.

Se a defesa não ajuda, ele pelo menos tenta.

A seleção pode ate voltar para casa mais cedo. Mas pelo que ele mostrou,  certamente foi visto por algum “caça talentos”.

Ou seja, quem o viu trabalhando, quem o viu se esforçando e acreditando em si mesmo, contra todas as oposições certamente ira ser um QI para os outros clubes.

Percebem?Não importa se a empresa é pequena, se paga mal, se não esta entre as melhores, se o profissional tem que vender o “almoço” para poder comprar a janta.

O que importa é: -FAÇA SUA PARTE QUE TEM UM MONTE DE GENTE OLHANDO.

E quem sabe, um desses “olheiros” não poderá ser o QI para te levar para uma grande empresa?

E como não tem quem acredite em você? Sua esposa, namorada, filhos, amigos, mãe, tem sempre alguém confiando e  acreditando e esperando que você “FAÇA UM POUCO MAIS.”

Um exemplo recente foi um curso de RH que ministrei.

De um lado, uma das alunas, comentou sobre sua função em uma pequena empresa em Taubaté, descreveu conhecer e exercer praticamente todos os setores da empresa. Apesar de seu salário bem abaixo do mercado.

Uma lutadora. Ganhou de imediato minha admiração.

Durante esse comentário um outra  aluna, que é gerente em uma grande empresa, apenas ouvindo..

O que aconteceu? Ora, a aluna foi reconhecida e valorizada por quem ela sequer imaginava estar na sala. E foi contratada, desta vez com um salário melhor e carga de trabalho mais leve.

É isso que eu quero deixar registrado. Não importa o tamanho da empresa, não importa o tipo de trabalho, não importa o quanto você está ganhando. APENAS Faça sua parte. É apenas por isso que você ira responder e aparecer.

Como sempre dizia minha mãe, (que apesar de analfabeta, era de uma inteligência social fenomenal )

- Meu filho, não justifique sua inércia  ou fracasso  apontando os erros dos outros, porque, tenho certeza, se o outro cair em um buraco, ou morrer você jamais ira pular atrás dele, né mesmo?

Zeh Roberto

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